quarta-feira, 8 de abril de 2009

Forte febre

Preciso de poesia
Umidecer lenços com versos
E aplica-los sob a testa
Preciso de grandes doses
Doses imensas de sonho
Auto medicar-me com imagens
Palvras-doutoras, me digam
Como acabar com esse frio na barriga
Com esse suar das mãos
Com esse não reconhecer-se repentino
Com esse estado quase frívolo
Com esse incendiar do coração.

Um comentário:

  1. Uma porta aberta, no blog de um amigo, deixou fugir...
    Fugiu viva, e derramou
    Assisti calada ela vazar
    E pingou por todos os lados
    Era poesia em todo canto

    Bem longe do caos, menina! Coisa linda isso tudo!

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