quarta-feira, 15 de abril de 2009

Carta II

Querida,





É preciso muita paz para escrever essas linhas e isso só possivel depois do distanciamento quase involuntario que nos propusemos. Ouvi rumores que você vem no verão e permita decepciona-la mas fiquei deveras preocupado com essa possibilidade.

As cerejas continuam doces. Mas, talvez, não tenha mais espaço na casa.

Deve se perguntar se estou falando sério ou se a senilidade passou dos meus cabelos brancos... Admito que minhas articulações também doem e as ladeiras não são mais fáceis para mim. Subir ao cruzeiro é quase um suplicio... sorte de Cristo que morreu jovem...

Mas como não ter mais espaço... voce pergunta... e a promessa de vir quando quisesse? E são anos que não respira ar puro e

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