terça-feira, 24 de maio de 2011

porque eram seis e meia da noite
anoiteceu
mas apenas porque era Bahia
se fosse em Barcelona levaria até mais tarde
até as nove quem sabe, um pouco antes ou depois
porque era,
seis amanheceu
mas pareceu noitinha
aquele dia sem sol
aquele dia sem nada
aquele dia de um barquinho perto do farol
e porque são, nem sem que horas,
me bate esse vazio doce
gosto de chocolate na lingua
essa vontade súbita de ir a esquina
e gritas para as borboletas
venham fazer festa
venham que maio se encerra
venham que maio se fecha.
e eu que nem sei as horas...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

o meu eu lírico não é lírico
ele é íntimo
ele é onírico
o meu leitor suposto sou eu
e volto logo
e volto logo
e volto logo
para onde?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

E cade o resto Fernanda?

Sumiu tudo??
Sumiu nao!
Sabe aquele dever de casa de artes que a gente fazia um disco, dividia em pedacos, como fatias de pizza, pintava cada canto de uma cor e rodava... para descobrir que cor era a juncao de todas as cores... pois... era branco.
Nao faz mais sentido para mim colorir caos... por mais que ache esse nome interessante e curioso para um blog... passei de ano e agora vem uma nova serie...
Os posts antigos foram quase-cuidadosamente selecionados e viraram um e-livro chamado: Ela coloriu o caos! Rs! Para quem acompanha o blog e quiser adquirir o seu exemplar (com capa e dedicatoria e tudo!) me manda um email : milanunez@hotmail.com que eu mando. O preco modico è me responder: Qual a sua cor preferida?

È isso!!

Seja bem vindo. A casa è sua, pode entrar:

acasadeemilia.blogspot.com

domingo, 2 de agosto de 2009

E enfim o branco
que é a mistura de todas as cores.



segunda-feira, 1 de junho de 2009

na porta daquela casa
de parede azul
de janelas laranjas
nasceu um pé
de amor-sincero
não se sabe quem plantou
quem regou
quem viu crescer...
mas está ali
não se pode negar
não seria capaz de escrever algo tão doce
algo tão bonito
como os seus versos tolos...
talvez só a nossa história.
se a gente escrevesse junto...
talvez ela e apenas ela...
Nunca ouviste passar o vento.
O vento só fala do vento.
O que lhe ouviste foi mentira,
E a mentira está em ti.
(Alberto Caeiro)