quarta-feira, 15 de abril de 2009

Me permita falar de mim

Corpo
Estica, estica, estica,
contrai, relaxa.
Dói onde?
Dói onde você mais precisa...
Dói o joelho, doí a parte de trás da perna,
dói o peito.
Você abre bem o peito...
Tem dificuldade de colocar o rabinho entre as pernas
E de ficar de cabeça para baixo...
De cabeça para baixo...

É como uma catapora
Aquele remédio roxo
Eu gostava da bacia com aquele cheiro étereo
A pressão ocilava mas eu sempre acordada....
Bater o cotovelo na porta
Eu corria até a cama
Pálida, colocava a cabeça entre as pernas, para baixo.
Nunca consegui dar estrelinha
Não tenho muita consciencia corporal
E inconsciencia corporal?
Maior talvez...
Derrubo tudo.
Volta ao mundo
Medo de ficar de cabeça para baixo?
Medo não existe.
Imagino como será parir,
acho que deve ser a sensação de fazer a maior Ioga da vida
Um, dois
Mocotó largo

Eu forço o pescoço
a tireóide sente?
A tireóide explode?
Borboleta no meio da garganta
é uma gravata ou é um indicio de nó, ou de desejo?
A borboleta e o japones
Eu nunca mais fiz os exames
Eles estavam se acustumando mais um com o outro
Auto-imune
Nao cheguei a ter medo de morrer
Mas de perder o controle
Tem um pincel de colorir mundo?
Passa no meu nariz.
Melancolia é o nome da boca do meu violão

A estilista tem o nome da minha irmã
Eu abro o sorriso inteiro
Ela é minha também
O tanto quanto eu sou dela
E isso me deixa feliz

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