terça-feira, 14 de abril de 2009

Contexto

Os olhos dela se acenderam. Desviaram, mas eram clarão. Os olhos dela abriam um caminho imenso e o destino era um abismo no qual teria coragem te bater asas. É que quando abro a boca são milhares de borboletas. Mas quando sinto as pernas elas estão quase soterrando em L'Aquila, abreviando o chão de tremores, vendo em cima um universo de terra. Ela achou que não iria. E agora o que fazer com as mãos? E fora do contexto, o que fazer com a realidade que não se encontra?

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